quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Pausa criadora

É mister saber encarar as pausas do nosso dia-a-dia como uma parte fundamental do "plano-mestre" da vida.

Tudo na Natureza obedece à "Lei dos Ciclos". Porque seríamos diferentes?
Só porque somos Homo Sapiens?
E qual é essa sapiência, ou melhor, sabedoria que nos afasta dos reais ciclos naturais?

Precisamos à todo custo resgatar a simplicidade da existência. Isto não quer dizer que o morador de uma cobertura de luxo deve largar tudo e se enfiar no meio da roça. Quer dizer sim, que devemos olhar e entender as coisas que nos cercam de forma simples, sem mascará-las com a nossa imaginação (que tem outra função muito mais nobre), criando novelas e filmes, dramas e comédias das quais não precisamos, em absoluto, para viver.

Resgatemos a inocência da infância mas com a sapiência dos anos vividos e lições aprendidas. Ninguém é mais ou menos que seu próximo, ou o alface que comeu no almoço. No final das contas, tudo se resume aos 116 elementos químicos da tabela periódica.
Ah! Antes que me desvie do assunto. O que diferencia um elemento químico do outro é justamente a presença das pausas naturais entre as camadas dos níveis de energia, lugar onde habitam os elétrons.
Até no microcosmo, a necessidade da pausa se faz presente para que a Natureza possa operar de forma organizada.

Façamos a nossa pausa. Paremos ao longo do dia para refletir. Não de maneira fútil, absortos em divagações e devaneios, mas de forma consciente e com um objetivo em mente:
"Aprender. Aprender para evoluir e, evoluindo, levaremos os que estão à nossa volta junto através do exemplo, pois não podemos trabalhar por ninguém, só por nós e para nós.
Faço a minha parte e o Universo se encarrega do resto, seja para cima seja para baixo, isto é por nossa conta e risco"!

Pausa.

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