sábado, 2 de janeiro de 2010

É engraçado...

como frases que nos tocam podem vir das fontes mais inusitadas.
Hoje ao abrir minha conexão com a web, vi uma mensagem deixada por um colega do Aikidô (o G. S.) em um site de relacionamentos:
"O ano é novo, mas todo o resto é velho!"
Enxergo as duas faces da frase, dicotômicas sim, mas não deixam de ter o seu valor.
  1. Um lado da moeda: realmente, tudo é velho. Estamos envelhecendo como manda o ciclo natural das coisas. A cada segundo tudo muda e evolui rumo ao destino final de todas as coisas: "Putrefatio", como diriam nossos amigos alquimistas da Idade Média. Marcamos os ciclos com o conceito intelectual do tempo. O grande vilão que, implacavelmente, passa sem ser detido, rompendo barreiras e não tomando conhecimento de nada à sua frente...cruel e ao mesmo tempo belo, simétrico e perfeito. Somos feitos de poeria estelar e, um dia, seremos pulverizados por uma, retornando ao seio de nossa origem primeva.
  2. O outro lado: quão reconfortante é, que tudo seja velho. Sabemos que temos esperança. Podemos nos dar ao luxo de errar e corrigir nossos erros por um bom tempo (antes da explosão final, é claro...). Vamos aproveitar o fato de o tempo ser algo implacável e, que tudo que nos cerca é velho, para colocar nossa Roda de Samsara Pessoal no eixo. Façamos com que ela rode no sentido certo e com a velocidade correta, que cabe a ninguém, senão a nós mesmos, determinar este ritmo e sentido. Paremos, não necessariamente no dia primeiro de Janeiro, mas em algum momento, para colocá-la no eixo e começar direito. Nunca é tarde (a não ser que a explosão final seja iminente...)

Desejo a todos um ótimo recomeço, seja hoje ou no dia 15 de Junho às 12h00min00s GMT, não importa, o que realmente importa é recomeçar e, recomeçar direito, nem que seja um recomeço diário reconhecendo que o que foi feito no dia anterior pode ser feito de melhor forma hoje!

Solve et Coagula!

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