sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sobre o ataque de Israel aos navios com ajuda humanitária.

Lembrei-me de um colega de trabalho da Bosch, num tempo quando ficávamos algumas tardes esperando o pessoal da manutenção mecânica ou elétrica "jogar a toalha", e chamar a tropa de elite da manutenção eletrônica para resolver os problemas mais absurdos e "cabeludos" que apareciam no maquinário da linha de produção.
Gastávamos aquelas tardes ou estudando esquemas ou discutindo filosofia. Futebol e cerveja, curiosamente, não faziam parte do rol dos bate-papos (só quando o Ivaldo entrava na conversa).

Um dia lancei o desafio ao conclave dos filósofos mantenedores:
- Porque todos os profetas da antiguidade pregavam o fim do mundo (ou grandes catástrofes) por volta do segundo milênio depois de Cristo? Quando um fala, tudo bem. Quando dois falam, é perturbador, mas quando TODOS pregam a mesma coisa, é para entrar em pânico!

Este meu colega veio com a seguinte teoria:
- Meu caro Luciano, de quando são estes profetas? De que época histórica?
- Pré-cristãos até a idade-média, a grande maioria deles. Respondi.
- Pois é. Não há nada com o que se preocupar. Nós no Brasil, passaremos ilesos pelo fim do mundo!
- Não entendo?! Indaguei.
- O mundo para aquele pessoal era o Oriente-Médio e a Europa, no máximo. Américas e Oceania, passaram longe das previsões, nem sequer foram citadas sobre sua existência pelos videntes e profetas!

Obs.: Isto me lembra uma coisa: "consultar vidente que tem campainha na porta de casa, é barca-furada!

Voltando ao diálogo com o Sr. I.:
Portanto, disse ele, deixe que se explodam (literalmente), como os chefes-de-estado deles querem! Os cidadãos de bom senso que perceberem as manobras dos seus respectivos governos para a destruição do Mundo (conhecido na época de Abrão), pularão do barco à tempo!

É a Roda se Samsara girando sem parar...

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